Transportes Brasil

Seguros de Transportes - Troca de informacoes e proponderante - 06/05/2010





Especialistas afirmaram durante III Ciclo Cobertura que a tecnologia e o gerenciamento de riscos podem auxiliar mais ativamente todo o processo logístico

Cerca de 100 profissionais do mercado segurador participaram ontem, 5 de maio, da terceira rodada do Ciclo Cobertura de Debates - Seguro Transportes, cuja temática abordou "A importância do seguro e dos serviços na cadeia logística brasileira".

Cinco assuntos foram esmiuçados pelos palestrantes. João Paulo Lopez, sócio diretor da Thales 21 ? Consultoria e Tecnologia em Logística, reforçou a necessidade de compartilhar informações. "Isso, no Brasil, ainda é um paradigma sério", comentou.

No entanto, Lopez defende a tese de que as informações têm de ser disseminadas pela cadeia para que seja possível maximizar a sinergia. "Hoje, com os recursos existentes o setor de transportes pode contribuir com a cadeia de suprimentos".

Paulo Barrachina, gerente de Mercado Segurador e Embarcador da Autotrac, tratou de como os equipamentos de rastreamento surgiram no mercado e a forma como passaram a ter aplicação efetiva no mercado de seguros. "As mudanças de ambiente e as operações mais complexas exigem uma nova visão da tecnologia", destacou Barrachina, para quem os sistemas foram aprimorados no decorrer dos anos, hoje, por exemplo, a Autrotrac tornou-se uma empresa multiproduto.

ISO 28.000

Já o consultor da Interaction-Plexus, Mario Canazza Filho, focou sua apresentação na ISO 28.000, norma específica para segurança na cadeia logística, que reúne requisitos internacionais para mitigação de erros. "Em 2011, a ISO 28.000 será exigida no mercado e irá interfer na vida de todos os envolvidos na cadeia de transportes. Com a norma, as seguradoras começarão a ter um alívio, já que são elas que pagam a conta quando tem um sinistro".

Samir Keedi, consultor da Aduaneiras, tratou do princípio de processo logístico denominado Incoterms, termo de entrega que implica na divisão de custos e riscos. Sem adiantar mais detalhes, ele informou que o Incoterms 2010 entrará em vigor em 2011 e trará mudanças radicais, em comparação com a versão atual.

Regulação

A importância do regulador de sinistros ficou a cargo de Joaquim de Aveiro, sócio diretor da Aveiro - Regulação de Sinistros e Recuperação de Cargas. Em se tratando de recuperação de cargas, Aveiro lembrou que o regulador de sinistros também atua como investigador.

Na Aveiro, dos 954 processos comunicados, 153 tiveram indícios de fraude ou irregularidades. "Do total de R$ 45 milhões de sinistros reclamados, recuperamos R$ 12,5 milhões, pois a carga chegou ao seu destino, e R$ 10 milhões de sinistros considerados irregulares que as companhias deixaram de pagar", comentou o profissional, ao lembrar que esse trabalho possibilitou às companhias economizarem cerca de 50% do total reclamado e investigado. "Os gastos com investigação somaram R$ 2 milhões, ou seja, apenas cerca de 10% do valor economizado pelas seguradoras", enfatizou.

O III Ciclo Cobertura de Debates - Seguro de Transportes contou com patrocínio da Autotrac, Aveiro Regulação de Sinistros e Recuperação de Cargas e Buonny Projetos e Serviços, e contou com o apoio da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística (ABEPL) e Gristec.

Leia mais sobre o evento realizado pela Revista Cobertura e a Transportes Brasil na edição de maio (102) da Revista Cobertura.

Especialistas afirmaram durante III Ciclo Cobertura que a tecnologia e o gerenciamento de riscos podem auxiliar mais ativamente todo o processo logístico

Cerca de 100 profissionais do mercado segurador participaram ontem, 5 de maio, da terceira rodada do Ciclo Cobertura de Debates - Seguro Transportes, cuja temática abordou "A importância do seguro e dos serviços na cadeia logística brasileira".

Cinco assuntos foram esmiuçados pelos palestrantes. João Paulo Lopez, sócio diretor da Thales 21 - Consultoria e Tecnologia em Logística, reforçou a necessidade de compartilhar informações. "Isso, no Brasil, ainda é um paradigma sério", comentou.

No entanto, Lopez defende a tese de que as informações têm de ser disseminadas pela cadeia para que seja possível maximizar a sinergia. "Hoje, com os recursos existentes o setor de transportes pode contribuir com a cadeia de suprimentos".

Paulo Barrachina, gerente de Mercado Segurador e Embarcador da Autotrac, tratou de como os equipamentos de rastreamento surgiram no mercado e a forma como passaram a ter aplicação efetiva no mercado de seguros. "As mudanças de ambiente e as operações mais complexas exigem uma nova visão da tecnologia", destacou Barrachina, para quem os sistemas foram aprimorados no decorrer dos anos, hoje, por exemplo, a Autrotrac tornou-se uma empresa multiproduto.

ISO 28.000

Já o consultor da Interaction-Plexus, Mario Canazza Filho, focou sua apresentação na ISO 28.000, norma específica para segurança na cadeia logística, que reúne requisitos internacionais para mitigação de erros. "Em 2011, a ISO 28.000 será exigida no mercado e irá interferir na vida de todos os envolvidos na cadeia de transportes. Com a norma, as seguradoras começarão a ter um alívio, já que são elas que pagam a conta quando tem um sinistro".

Samir Keedi, consultor da Aduaneiras, tratou do princípio de processo logístico denominado Incoterms, termo de entrega que implica na divisão de custos e riscos. Sem adiantar mais detalhes, ele informou que o Incoterms 2010 entrará em vigor em 2011 e trará mudanças radicais, em comparação com a versão atual.

Regulação

A importância do regulador de sinistros ficou a cargo de Joaquim de Aveiro, sócio diretor da Aveiro - Regulação de Sinistros e Recuperação de Cargas. Em se tratando de recuperação de cargas, Aveiro lembrou que o regulador de sinistros também atua como investigador.

Na Aveiro, dos 954 processos comunicados, 153 tiveram indícios de fraude ou irregularidades. "Do total de R$ 45 milhões de sinistros reclamados, recuperamos R$ 12,5 milhões, pois a carga chegou ao seu destino, e R$ 10 milhões de sinistros considerados irregulares que as companhias deixaram de pagar", comentou o profissional, ao lembrar que esse trabalho possibilitou às companhias economizarem cerca de 50% do total reclamado e investigado. "Os gastos com investigação somaram R$ 2 milhões, ou seja, apenas cerca de 10% do valor economizado pelas seguradoras", enfatizou.

O III Ciclo Cobertura de Debates - Seguro de Transportes contou com patrocínio da Autotrac, Aveiro Regulação de Sinistros e Recuperação de Cargas e Buonny Projetos e Serviços, e contou com o apoio da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais de Logística (ABEPL) e Gristec.

Leia mais sobre o evento realizado pela Revista Cobertura e a Transportes Brasil na edição de maio (102) da Revista Cobertura.

Fonte: Revista Cobertura Autor: Carol

 


 
     
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